quarta-feira, 24 de março de 2021

Cusquices²

 


- Chiu! - disse o Alberto, o menino de cabelos loiros a espreitar para lá da vedação.
- Mas eu não vejo nada! - respondeu o Jack com o seu corte à tijela, empoleirado nas costas do amigo.
Ao virar da esquina, do outro lado da vedação, o polícia Casimiro espreitava atentamente, à procura dos dois malandros que tinham arrancado as cuecas da dona Filomena do varão da corda de roupa que secava ao sol.
Coitada da D. Filomena! Muito gostavam os malandrecos de arreliar a velhota simpática. Mas já se tornara num jogo em que ela própria se divertia, pois acabava sempre por recuperar a peça de roupa surripiada e ainda oferecia o lanche aos dois amigos.

C.C. (7ºB)



-  Chiu, não façam barulho. Acham que o cão está acordado?
- Humm... não sei! Eu acho que ele foi para a casota dele.
- Vamos lá! O casaco está mesmo ali!
- Cuidado com o cão . Temos de ir sorrateiramente!
Estavam quase a conseguir, mas , subitamente, o cão que até agora parecia estar adormecido, acordou!
- Vai! agarra no casaco! Vamos, rápido!

G. M. (7ºB)

- Chiu, façam pouco barulho! - disse o guarda Martins, quando reparou que o assunto era mais grave do que pensava. Os miúdos pediam-lhe que relatasse o que estava a ver: uma carrinha preta, dois homens todos vestidos de preto com um grande saco às costas. 
Parece que foi um mau dia para esquecer o telemóvel em casa para pedir reforços.
Nisto, os assaltantes acabam por ouvir algo e deslocam-se para ver de onde vinha o ruído.
O guarda Martins não sabia o que fazer...gritou:
- Fujam! Depressa! 

R.P. (7ºB)

- Chiu! Deixa-me tentar ouvir!
E lá estávamos novamente, eu e a minha irmã que me queria tentar convencer a voltar para casa. Mas o que eu queria realmente era continuar a observar aquela linda princesa. Desta vez estava acompanhada de um belo e encantador rapaz.
Ao perceber a minha expressão desapontada, a minha irmã insiste mais uma vez em voltarmos para casa, dizendo.
- Acho que é melhor sairmos daqui. Já sabíamos que isto ia acabar por acontecer.
Quando ia argumentar, aparece um dos seguranças que guarda o castelo. Estava a preparar-me para o pior, quando sinto ser puxado para correr. Assim faço. no meio deste triste caos, penso "seria esta uma triste história de amor?". 

L. C. (9ºB)


- Chiu! Não faças barulho! não vês que ele assim apanha-nos mais depressa!
- Eu tinha razão, quando disse que não devíamos fazer isto.
- Quem no seu perfeito juízo vai roubar doces na loja. Nunca mais entro nas tuas parvoíces, Mico.
- Estás a ver aquele carrinho ali à frente do caixote do lixo? Temos de correr até lá e depois saltamos por cima e vamos a correr para casa.
- Belo plano, Mico! Nunca vi génio tão bom. Palerma!...
- Seus rapazes traquinas! Quando vos apanhar!...
- Tens um plano melhor? Se não correres, aí sim és apanhado e culpado por roubar doces de uma loja! Depois vou visitar-te atrás das grades.
- Corre! 
- Nem me deixas acabar a frase... 
- Corre!
- Rapazes, desta vez escapam, mas da próxima!... 

M. S. (9ºB)


"Chiiiiiiiu, não vês que estou a tentar ouvir a conversa”. Isto foi  o que o  Sargento disse antes de tudo acontecer.
Era mais uma sexta-feira normal, em que o Sargento ia ter com a sua namorada, pois ,todas as sexta-feira, eles encontravam-se no café “As Cusquices”, o café lá do bairro. 

Nessa sexta, a Elisabete (namorada do sargento) não apareceu. Decidiu ir até  casa dela, para saber se estava tudo bem.
No caminho, encontrou os seus dois sobrinhos que andavam sozinhos na rua. Ficou furioso, pois eles sabiam bem que não podiam fazê-lo. Sendo assim, o Sargento levou-os com ele.
Quando chegou a casa da Elisabete, ouviu umas vozes vindas quintal. Claro que foi cuscar para saber com quem é que ela estava a falar.
Os seus sobrinhos não paravam de rir, pois ele estava muito chateado com tudo aquilo. 
Aborrecido. o Sargento descontrola-se e grita:
- “Chiiiiiiiu, não vês que estou a tentar ouvir a conversa”. 
E foi aqui que começou a tragédia.

B. R. (9ºB)


- Chiu!
- O quê! Porquê? - pergunta a outra criança.
- Fala baixo. Olha aquele homem ali. - sussurra a outra.
- O que está ele a fazer?
- Burro! Não é óbvio que está a ouvir a conversa da dona rosa e das amigas. Aposto que ele quer roubar alguma coisa ou coisa do género.
- Ele ainda dorme com a mantinha e com os peluches, apesar de ter trinta anos! - diz uma voz vinda do outro lado da cerca.
- Ah! O que aquela mãe maldita está a dizer!
- Ah ah ah!  E eu a achar que era um ladrão!
- Afinal era só o filho da dona Rosa! 
C. M. (9ºA)

- Chiu! Estamos a tentar observar o que está atrás do muro.
Era isso que os dois pensavam. Afinal, tudo o que é proibido é tão tentador, tão perigoso. Provavelmente nem pensaram na hipótese de serem apanhados e nem se aperceberam da chegada do segurança. A curiosidade matou o gato, não é? O que faria com estes dois?
Claramente, cuscaram de novo e de novo, pois almas teimosas costumam teimar. E eles não fogem à regra. Foram apanhados e, como sempre, o segurança fala da irresponsabilidade deles perante a lei.
M. O. (9ºA)


- Chiu!
- O que é que eu e o António fizemos desta vez?
- Não podem estar aqui porque é uma propriedade privada!
- Ah, ok. Desculpe, mas nós não sabíamos. Vamos só dar ali uma espreitadela.
- Não podem! É como se eu estivesse a entrar no vosso quintal quando me apetecesse.
- Desculpe?! Até parece que o senhor não o faz!
- Sendo eu polícia, posso fazê-lo.
- Não, não é por ser uma autoridade que pode fazê-lo. A minha mãe já o avisou uma centena de vezes, mas pronto. Nós vamos só ali dar uma espreitadela.
- Mas o que estão a fazer na minha propriedade? Incluindo o senhor!
- Peço imensa desculpa, mas eles são muito curiosos e só queriam ver o que estava ali.
- Hum! Estou a ver. Vocês, as autoridades, por vezes pensam que são os maiores, só por serem simplesmente autoridade!

M.M. (9ºA)

segunda-feira, 22 de março de 2021

NA PELE DE ... - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS


A língua portuguesa encontra-se em constante alteração, evolução e atualização, não sendo um sistema estático e fechado. O uso faz a regra e os falantes usam a língua de modo a suprir suas necessidades comunicativas, adaptando-a conforme suas intenções e necessidades.



Tomando como ponto de partida um texto de Carlos Drummond de Andrade, foi pedido aos alunos que selecionassem uma outra situação e reescrevessem o texto, fazendo as alterações necessárias.


Dois adolescentes


Dantes, chamavam às raparigas gajas. Elas eram todas niquentas e muito manientas. Não faziam anos, elas ganhavam beleza, mas só depois dos 18. Os betos, mesmo sendo certinhos, andavam sempre a namoriscar, todos apaixonados, mas estavam sempre sozinhos.

B. R. (9ºB)

Há “bué” tempo atrás, as "miúdas'' chamavam-se mesdemoiselles e achavam-se bué boas. Tipo, não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os betos, mesmo sendo marmanjos, atiravam-se” a elas, mas levavam logo um fora.  

L. C. (9ºB)

Tás a ver, há” bué tempo, as gajas eram todas mesdemoiselles. Eh pá, nem sabes, todas mimadas e cheias de prendinhas. E tu nem imaginas, só te digo: pirosice total. Elas não faziam anos: completam primaveras. E tás a ver aquele gajo todo piroso que acha que se veste bem e até é romântico para a gaja dele...  Ela toda apanhadinha por aquele paneleirote, mas nem ela imagina que ele ainda nem esqueceu a outra. É mesmo mulherengo. Esta atitude parva dele só o expõe mais: um autêntico falso.

M. S. (9ºB)


- Olha, sabias que dantes as mulheres chamavam-se mesdemoiselles?
- Ya… , e eram frágeis e delicadas, mas ao mesmo tempo tinham conhecimentos e tinham capacidades de fazer várias cenas. Elas também não faziam anos, faziam primaveras. Tipo, dezoito anos.
- Ah! E os gajos, mesmo sendo adultos, andavam a engatar as mulheres, mas ainda estavam a ser cuidados pelos pais.

C. M. (9ºA)

- Há  bué da tempo, as raparigas eram bué, tipo, mimadas., Achavam que sabiam tudo!

- Mesmo, mas quando perguntavam a idade a qualquer uma, diziam sempre que tinham dezoito.

- Então, e os rapazes?! Armados em bons, queriam ter uma cena com elas, tentando dar-lhes sempre a volta.

- Lol! Mas para quê? Mais valia estarem quietos e irem para outras.


M. M. (9ºA)


Antigamente, as bacanas chamavam-se “mesdemoiselles” e eram todas delicadas e uma beca habilidosas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito.  Os chiques, mesmo sendo bons gajos, namoriscavam-nas, arrastando a asa, mas ficavam longos meses à espera de ouvir um ”sim”.

B. G. (9ºB)



Duas mulheres do povo



No meu tempo, as cachopas chamavam-se “demoiselles”  ou lá como era e eram todas mimadas e cheias manias. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os catraios  ficavam no paleio . C’ os diabos! Ficavam anos a dar-lhes música antes de lhes botar as mãos. E lá iam eles atrás de outro rabo de saia.



Dois alentejanos

- Olá, meu amigo!

- Olá, nem sabe o que descobri hoje, compadre!

- Diga lá, que tempo não falta…

- Então, sabia que antigamente essas moças chamavam-se senhoras e eram todas carinhosas e muito chiques! Só para o compadre perceber: elas nem aniversários faziam, eram primaveras, normalmente dezoito, e os rapazes, mesmo sendo matulões, namoravam as moças todas, mas ficavam muito tempo a tentar esquecer.

- Mas, e onde é que ouviu isso?

- Estava ali passando, na esquina do café e acabei por ouvir duas comadres conversando.


R.M (9ºC)

Calão

No tempo da Maria Cachucha , as gajas chamavam-se “mesdemoiselles” e eram todas pipis e boas como o milho. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os chavalos, mesmo estando bem vestidos, faziam de tudo para lhes deitar as mãos, mas encanavam a perna à rã, a pensar como poderiam fazer para as galar.


Variedade brasileira

No passado, as meninas se chamavam garotas e eram todas um docinho e muito meigas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os caras, mesmo sendo meninos grandes, paqueravam-mas . Puxa vida! Ficavam  longos meses esperando uma  chance. Beleza!



sexta-feira, 19 de março de 2021

COMBOIO DE PALAVRAS

Em Oficina de Comunicação, foi solicitado aos alunos que criassem  frases em que o início de cada palavra é obrigatoriamente o final da que a antecede. 



Liberdade em muitos sentidos se explica, 
amor relata alegria, 
amizade explode energia, 
Aí, iniciamos sentimentos,
Soletrados, sem magia!

R. M. (9ºC)



Entoava as suas suaves, simples, simpáticas, sinfonias, sempre embalado oportunamente, em musicais silenciosos, símbolo oportuno… os seus sonhos. 
L. R.  (9ºC) 







Um mocho olhava as sombras. Sem mais, supôs ser reconhecido. O olhar revitalizara a apreensão oportuna. Na árvore enternecida adormeceu. Um movimento ondulado oscilou um manto, onde, em minutos, seu único olhar reparou… 

L.R. (9ºC)





Estava a adicionar ruas, serras, sem medo, onde estive em modo observador, relembrando o outono outrora alegre e espetacular, rendido. O oeste explora a autenticidade e especialidade e espera a atenção.

A.L. (9ºC)



Toquei instrumentos sem medo. Outrora, algo  obsceno ouvia-se. Era amor reclamei (insanamente) era amor.

T.D. (9ºC)




Quando o Óscar resmungou, uma amável libelinha abanou.


S. C. (9ºC)



Numa aldeia, adormeceu um menino orelhudo. Os seus sapatos saíam magicamente, enquanto ouviam música, alegremente, enfeitiçados. 

M.M. (9ºC)


domingo, 17 de janeiro de 2021

 No âmbito da Oficina de Comunicação, foi solicitado às turmas de 9ºano que ilustrassem um provérbio, relacionando-o com a obra em estudo na aula de Português - Auto da Barca dos Provérbios de Gil Vicente -  introduzindo elementos insólitos.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

NÚMERO PUXA PALAVRA

No âmbito da Oficina de Comunicação, foi solicitado aos alunos do 7ºB que realizassem a atividade "Número puxa palavra". Seguem os trabalhos desenvolvidos.


CASA AO CONTRÁRIO

Uma cadeira a voar

Duas mesas a saltar

Três armários a arrumar

Quatro janelas a gritar

Cinco secretárias a chorar

Seis camas a desfilar

Sete bancos a rezar

Oito portas a dançar

Nove extintores a brincar

E...

Dez vasos a navegar!

Cassandra Costa (nº3)


Sobre rodas [e água]

Um camião passar

Dois carros a parar

Três motas a abrandar

Quatro bicicleta a circular

Cinco helicópteros a voar

Seis aviões a aterrar

Sete motorizadas a acelerar

Oito barcos a velejar

Nove motas de água a avançar

Dez submarinos a mergulhar.

Rafael Reis (nº16)


Animais falantes

Uma pessoa a passear

Duas melgas a melgar

Três papagaios a palrar

Quatro cães a ladrar

Cinco ovelhas a balar

Seis lobos a uivar

Sete patos a grasnar

Oito gatos a miar

Nove cavalos a relinchar

Dez galinhas a cacarejar.


Francisca Nicolau (nº7)


TECNOLOGIAS...

Um projetor a projetar

Dois computadores a iniciar

Três impressoras a imprensar

Quatro micro-ondas a esquentar

Cinco aspiradores a aspirar

Seis telemóveis a avariar

Sete colunas a vibrar

Oito televisões a informar

Nove drones a voar

Dez a alarmes a tocar!

João Carvalho (nº10)


FLY AWAY

Uma música sobre voar

Dois cantores vão cantar

Três pessoas a escutar

Quatro tons em sintonia

Cinco microfones a gravar

Seis semanas a passar

Sete mil pessoas a ouvir

Oito mil ouvintes em harmonia

Nove mil concertos para assistir

Dez milhões a gritar...

... e a DANÇAR!

Célia Jorge (nº5)


TEATRO DE FLORES

Um teatro a começar

Duas margaridas a cantar

Três túlipas a dançar

Quatro papoilas a chorar

Cinco malmequeres a gozar

Seis girassóis a julgar

Sete sinos a tagarelar

Oito cravos a rir

Nove violetas a florir

Dez rosas a abrir e...

Mil flores a fugir!

Nicole Eugénio (nº15)


FANTASIAS

Um menino a sonhar

Dois sonhos a imaginar

Três fadas a cantar

Quatro dragões a voar

Cinco sereias a nadar

Seis monstros a assustar

Oito dinossauros a devorar

Nove gnomos a brincar

Dez golems a caminhar

Onze tróis a gozar

Doze unicórnios a brilhar

Treze jaguins a pousar

Catorze pégasos a acelerar

Quinze feiticeiros a enfeitiçar 

Dezasseis pessoas a acordar!

Rodrigo Pereira (nº17)


FUTEBOL EM AÇÃO!

Uma bola a rolar

Dois jogadores a atacar

Três árbitros a apitar

Quatro defesas a correr

Cinco holofotes a acender

Seis jogos a decorrer

Sete pessoas a gritar 

Oito treinadores a ralhar

Nove jogadores a treinar

Dez chuteiras por arrumar

Onze Ronaldos sem falhar!...

Doze guarda-redes a resguardar

Treze adeptos a protestar

Catorze árbitros a ver o "VAR"

Quinze penáltis por marcar.

Guilherme Martins (nº9)


VIDEOJOGOS

Uma personagem para comprar

Dois balões a rebentar

Três M4s a disparar

Quatro pedras a partir

Cinco tubarões a vir

Seis mochilas para usar

Sete personagens a dançar

Oito paredes para construir

Nove para destruir

Dez missões para completar

Onze semanas para a temporada acabar

Doze cidades para aterrar

Treze pessoas para eliminar

Catorze categorias para o passe finalizar

Quinze recompensas para apanhar

Dezasseis baús para abrir

Dezassete armas para decidir

Dezoito frutas para consumir

Dezanove materiais para coletar

vinte disfarces para usar!

Diogo Costa (nº6)


JARDIM

Um jardim muito belo

Dois beija-flores a beijar

Três flores a brilhar

Quatro bouquets fazem casais se apaixonar

Cinco formigas a amealhar

Seis abelhas a polinizar

Sete coelhos a cenouras trincar

Oito plantas a dançar

Nove árvores a cantarolar

Dez lugares para passear

O JARDIM é o meu lugar!

Maria Clara Souza (nº21)


SERES VIVOS

Um pássaro a voar

Dois gatos a miar

Três vacas a mugir

Quatro avelhas a balir

Cinco grilos a cantar

Seis gafanhotos a saltar

Sete mosquitos a chatear

Oito cães a caçar

Nove humanos a poluir

Dez pombos a fugir

Onze coalas a trepar

Doze cavalos a cavalgar.

Rúben Lopes (nº18)


FUTEBOL

Um golo vais marcar

Dois vais fintar

Três jogadores a jogar

Quatro a celebrar

Cinco chuteiras para atar

Seis para pendurar

Sete jogadores a treinar

Oito a descansar

Nove treinadores a explicar

Dez adeptos a celebrar!

Jorge Vieira (nº11)


ALIMENTAÇÃO À MANEIRA

Uma boa alimentação dá saúde ao coração

Duas cenouras dão visão e facilitam a digestão

Três brócolos para comer e para a barriga não doer

Quatro cebolas para cortar e poder chorar

Cinco maçãs para trincar e os dentes ir lavar

Seis sardinhas para pescar e ir assar

Sete batatas para descascar e depois "papar"

Oito gomas para comer e a barriga crescer

Nove pratos para preparar e almoçar 

Dez frutas para trincar e a saúde ajudar!

Guilherme Teodósio (nº8)



A MINHA QUARENTENA

Uma quarentena a chatear

Duas máscaras a usar

Três pessoas sem as trocar

Quatro pessoas a falecer

Cinco termómetros a utilizar

Seis lojas a fechar

Sete médicos a salvar

Oito doentes a recuperar

Nove escolas a encerrar

Dez pessoas aos outros ajudar.

Angélica Demyan(nº2)


ESCOLA


       Um professor a ensinar 

Dois alunos a estudar

Três borrachas a apagar

Quatro lápis a pintar

Cinco canetas a anotar

Seis teclas a escrever

Sete alunos a copiar

Oito estojos a descansar

Nove mochilas a passear

Dez tesouras a cortar

E...

Mil futuros a alimentar!

Tomás Mota (nº19)


EXERCITANDO...

Um jogador a marcar

Duas equipas a jogar

Três crianças a brincar 

Quatro pessoas a caminhar

Cinco ciclistas a pedalar

Seis bicicletas a travar

Sete árbitros a apitar

Oito treinadores a treinar

Nove basquetebolistas a encestar

Dez jogadores a ganhar!

Tomás Ferreira (nº20)



ANIMAIS E MUITO MAIS

Uma andorinha a voar

Dois cães a passear

Três cavalos a cavalgar

Quatro burros a pastar

Cinco patos a nadar

Seis formigas a marchar

Sete vespas a picar

Oito melros a migrar

Nove moscas a chatear

Dez coelhos a saltitar!

Alexandra Acates (nº1)


JOGATANAS

Um inimigo a atacar

Dois exércitos de esqueletos a acautelar

Três princesas a morrer

Quatro reis a falecer

Cinco balões a rebentar

Seis bandidos a furtar

Sete cavaleiros a marchar

Oito dragões a voar

Nove comandos a vibrar...

E...

Dez jovens a gritar!

Manuel Vieira (nº13)








terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Dia de Reis com cheirinho a Gil Vicente - As [Des]Venturas dos Reis Magos

No âmbito do estudo do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, foi solicitado aos alunos do 9ºA que elaborassem um trabalho alusivo ao Dia de Reis, recordado as características da banda desenhada, do cartoon e os tipos de cómico.

Após várias etapas...

Planificação dos trabalhos

Aperfeiçoamento das ilustrações
 
 





Assinatura final
Compilação dos trabalhos finais


... eis o resultado, no link seguinte:
Apresentação - Livro

segunda-feira, 16 de abril de 2018

STOP AOS "Is"

Após o estudo do texto "Parece impossível mas sou uma nuvem" de José Gomes Ferreira, foi analisado o texto "Ser Diferente" do filósofo, poeta e ensaísta português Agostinho da Silva
Posteriormente, foi-lhes pedido que reescrevessem o texto substituindo todas as palavras que apresentassem a letra "i" por palavras sinónimas ou expressões com sentido semelhante, mas sem "is". 


Não ser comum

Só há uma salvação para o que não é comum é ser não comum até à conclusão, com todo o valor, toda a robustez e toda a forte despreocupação; tomar as reações que nenhuma pessoa toma e usar os métodos que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não documentadas, ante a regra leve ou as obsessões do momento; na conclusão de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provar veneração  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca fez sons; e elas uma vez hão de reconhecer que fora extremamente forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

Rita Silva - 8ºA


Não ser vulgar
Só há uma salvação para o que não é vulgar é não ser comum até à meta, com todo o valor, toda a força e toda a forte robustez; tomar as ações que nenhuma pessoa toma e usar os modos que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as normas eternas, as não documentadas, ante a norma fugaz ou a vontade do momento; no completar de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de despertar a atenção  e comandar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca balou; e elas em algum momento hão de reconhecer que era ele o assaz forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

Patrícia Silva - 8ºA


Ser não comum
Só há uma salvação do que não é vulgar é não ser semelhante até ao desfecho, com todo o valor, toda a robustez e toda a forte fleuma; tomar as reações que nenhuma pessoa toma e usar os métodos  que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não documentadas, ante a regra leve ou os maus costumes do momento; na conclusão de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provocar veneração  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca fez sons; e elas uma vez hão de reconhecer que fora extremamente forte e as soube defender  qualquer tempo dos ataques dos lobos.

Madalena Velez (8ºA)


Ser "anormal"
Só há uma salvação do que não é destacado é não ser destacado até ao remate, com todo o valor, todo
o fortalecer e toda a dura arte; tomar a reação que nenhuma pessoa toma e usar os planos  que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não compostas, ante a regra leve ou os desejos do momento; no remate de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provocar a homenagem  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca falar; e elas uma altura hão de reconhecer que era ele o anormalmente forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

António Simões (8ºA)